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Vasco enfrenta dificuldades para renovar contrato com a Caixa Econômica Federal


O Vasco segue estampando a marca da Caixa no uniforme mesmo sem contrato com a estatalFoto: MarceloSadio/Vasco
 
 
Em um cenário de poucos investidores disponíveis no futebol brasileiro, uma boa temporada vascaína em 2015 passa, em parte, pela renovação do contrato de patrocínio com a Caixa Econômica Federal. Entretanto, as negociações têm sido mais duras do que o esperado. Por enquanto, é difícil prever se a parceria será mantida.
Nas conversas, o clube tem encontrado uma estatal relutante em seguir com o patrocínio. A política de redução dos gastos públicos pregada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, joga contra o Vasco. Os investimentos do banco estatal no futebol, em 2014, giraram em torno de R$ 106 milhões, e a ordem no segundo mandato de Dilma Roussef é apertar os cintos.
Diretores do banco têm alegado, inclusive, descumprimento por parte do Vasco de algumas cláusulas presentes no contrato anterior, encerrado em agosto passado. O documento, por exemplo, previa a presença da marca da Caixa no uniforme dos gandulas nos jogos em São Januário, o que não teria sido providenciado pela gestão Roberto Dinamite.
A mudança de comando na Colina é um dos argumentos utilizados pela atual diretoria para tentar renovar o acerto. A agilidade na obtenção das certidões negativas que permitiram o recebimento da última parcela do patrocínio antigo e a negociação de uma renovação é um trunfo do clube.
Mesmo sem contrato em vigor com a empresa, o Vasco segue estampando a marca do banco no uniforme. É uma forma de agradar os diretores da Caixa e sensibilizá-los a favor do acerto.

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