Fluminense goleia o Barra Mansa e segue sonhando com o G4
Tudo levava a crer que seria mais um dia negro para o Fluminense. Choveu muito em Macaé antes e durante a partida. Com apenas cinco minutos de jogo, segundo a administração do Moacyrzão, um disjuntor desarmou e alguns refletores apagaram. Foram 12 minutos de paralisação. Quando a bola voltou a rolar, Barra Mansa deu um susto. Mas o Fluminense brigou muito com a bola e venceu, de virada, por 4 a 2.
E que susto foi esse do Barra Mansa. Em jogada veloz, Rafael enfiou a bola no meio da zaga Tricolor, Hudson ganhou fácil, fácil de Gum e estufou o barbante de Cavalieri.
Já Fred vai ter quer dividir o salário com Kenedy e Gerson. A cada jogo um deles salva o “ídolo” tricolor. Ontem, foi Kenedy quem deixou o camisa 9 livre para sair do jejum, aos 17, após escorar de cabeça cruzamento perfeito de Wellington Silva.
Talvez, nem precisa dividir a grana. Mas pode dar um “cascalho” – ainda mais para quem ganha cerca de R$ 800 mil – em forma de agradecimento para aqueles que, afinal de contas, estão salvando a sua pele.
Kenedy ainda salvou a pele do Fluminense, mantendo-o na briga pelo G4, ao matar a bola peito com categoria e desempatar a partida, aos 29 minutos. Agora, o Tricolor está a dois pontos do Botafogo, Madureira e Vasco, respectivamente, segundo, terceiro e quarto colocados.
No intervalo, Ricardo Drubscky aproveitou que Gum alegou cansaço e nem deixou o zagueiro voltar. Pôs Victor Oliveira para dar mais segurança à zaga, já que o próprio Gum fez umas três lambanças na primeira etapa, longe de ser o “guerreiro” de outrora. Só que o substituto também pintou das suas e assustou.
Está claro que do meio para a frente, o Fluminense tem corpo. O problema é mesmo o setor defensivo e Drubscky, como teórico que é, vai ter de dar um jeito para os dois próximos jogos, decisivos diga-se de passagem: Flamengo e Madureira, adversários diretos pela classificação às semifinais.
Ah, não fosse Cavalieri, uma, duas, três, quatro e mais vezes, certamente, o Tricolor teria tropeçado, sem contar um pênalti não marcado pela arbitragem quando Giovanni colocou a mão na bola dentro da área.
Por sorte, aos 33, Fred fez 3 a 1 de cabeça, e voltou a artilharia (com nove). Dois minutos depois, com o Barra Mansa cansado, Gerson marcou o quarto do Flu e, de um jogo morno, transformou-se numa goleada. Prova de que futebol não é ciência exata. Talvez, coisa de maluco! Vai entender!? Quase, né!? Porque o Barra Mansa, com Jean, deixou o placar final em 4 a 2.
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