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PM fica com 300 carros a menos para policiar o estado; Baixada sofre maior corte


Trezentos carros que eram usados pela PM foram devolvidos para a empresa CS Brasil, responsável pelo fornecimento da frota da corporação. O corte das patrulhas ocorreu em fevereiro. Enquanto isso, o índice de roubos de rua (soma de roubos de celular, a pedestres e em coletivos) não para de subir. Em fevereiro, a média cresceu na comparação com janeiro (quando já havia crescimento em relação a dezembro). O aumento foi de 1,35%. Houve 277,97 casos por dia no primeiro mês do ano, e 281,75 no mês seguinte.

A Baixada Fluminense foi a região onde os batalhões foram mais afetados pelo corte de viaturas. O 20º BPM (Mesquita) perdeu 52 carros. Já o 15º BPM (Caxias) teve uma baixa de 36, segundo o “RJ-TV”. A notícia da redução das patrulhas foi dada pelo comentarista de segurança do telejornal, Rodrigo Pimentel.

Juntas, as duas áreas perderam um total de 82 patrulhas. Embora atravesse um momento de dificuldade (algumas delegacias chegaram ter linhas telefônicas cortadas por medida de economia), o governo estadual negou que o corte dos carros usados no policiamento tenha sido uma medida tomada para conter gastos.


Em nota, a assessoria do Palácio Guanabara afirmou que as 300 viaturas estavam emprestadas para a Polícia Militar, desde outubro do ano passado, sem custo para a corporação.
Outras unidades que perderam carros foram o 31º BPM (Recreio) e o 18º BPM (Jacarepaguá). A primeira teria perdido dez carros e a segunda, pelo menos seis.

Em entrevista ao “RJ TV”, o relações-públicas da PM, coronel Frederico Caldas, disse que um estudo está sendo realizado para redistribuir a frota e minimizar os efeitos produzidos pela devolução dos carros.

“É claro que a necessidade sempre tem porque há um desgaste natural da frota. Mesmo com o trabalho de renovação desta frota, a gente paga pela manutenção dela, é claro que a gente sempre precisa de mais viaturas. Agora, este remanejamento que está sendo feito certamente vai melhorar esta deficiência que houve nas unidades”, disse Caldas.

Os carros extras, que estão sendo devolvidos pela PM, eram frutos de uma manobra contratual. Em meados de 2013, com 30 dos 60 meses de contrato, a frota de 1.508 veículos deveria ser totalmente substituída. Em contrapartida, os veículos antigos seriam devolvidos.
Após um entendimento, entre a CS Brasil e o governo, ficou definido que 1.508 carros seriam trocados, mas 300 antigos não seriam retirados da frota da PM. Com o “empréstimo”, a PM ficou com um total de 1.808 veículos.

Hoje, a Comissão de Segurança da Alerj vai votar um pedido para que a Secretaria estadual de Planejamento apresente os cortes que pretende fazer no orçamento da Segurança Pública, por causa da crise nas finanças do estado do Rio.

fonte: extra

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