A DANÇA DAS CADEIRAS DOS PREFEITOS
Visto do alto da cidade de Aperibé, no noroeste do estado. O prefeito Flávio Gomes de Souza (PSB)
Em Aperibé, no Noroeste fluminense, o médico e prefeito Flávio Gomes
de Souza (PSB), o doutor Flávio, foi cassado porque, em ano eleitoral,
distribuiu 1.150 cestas básicas, além de eletrodomésticos, na principal
praça do município, no Dia das Mães. Ele recorreu da decisão e governa
amparado por liminar do TSE. Reeleito com votos de 77% dos cerca de sete
mil eleitores do município, Flávio alega que o hábito de fazer doações é
uma herança de família:
— O meu pai, empresário do ramo de transporte de combustíveis, distribuía alimentos e nunca foi político. As pessoas levam para o lado do clientelismo. Mas tenho uma visão social. Se eu for efetivamente cassado por isso, ficarei até lisonjeado.
Flávio parece manter a prática de distribuição de benesses. Na tarde de sexta-feira, dia 14, quem esteve no bairro Campos Verdes, em frente à sede da prefeitura de Aperibé, foi recepcionado com pipoca e algodão doce, que seriam um oferecimento do município para a festa de inauguração da Escolinha de Futebol e Cidadania Léo Moura do estado. Nas placas que anunciam a cidade na RJ-116, o jovem município (mês que vem, Aperibé completa 23 anos de emancipação de Santo Antônio de Pádua) é apresentado como “terra de um povo acolhedor". O rótulo de cidade pacata do interior, no entanto, cai por terra quando se chega ao Condomínio Josiane Maciel, de 170 casas, no bairro Ponte Seca, construído pelo estado em 2013, em terreno da prefeitura para a população carente: uma boca de fumo chama a atenção.
— Já começa a ter briga de facções em Aperibé — conta um PM do Destacamento de Policiamento Ostensivo do município.
— O meu pai, empresário do ramo de transporte de combustíveis, distribuía alimentos e nunca foi político. As pessoas levam para o lado do clientelismo. Mas tenho uma visão social. Se eu for efetivamente cassado por isso, ficarei até lisonjeado.
Flávio parece manter a prática de distribuição de benesses. Na tarde de sexta-feira, dia 14, quem esteve no bairro Campos Verdes, em frente à sede da prefeitura de Aperibé, foi recepcionado com pipoca e algodão doce, que seriam um oferecimento do município para a festa de inauguração da Escolinha de Futebol e Cidadania Léo Moura do estado. Nas placas que anunciam a cidade na RJ-116, o jovem município (mês que vem, Aperibé completa 23 anos de emancipação de Santo Antônio de Pádua) é apresentado como “terra de um povo acolhedor". O rótulo de cidade pacata do interior, no entanto, cai por terra quando se chega ao Condomínio Josiane Maciel, de 170 casas, no bairro Ponte Seca, construído pelo estado em 2013, em terreno da prefeitura para a população carente: uma boca de fumo chama a atenção.
— Já começa a ter briga de facções em Aperibé — conta um PM do Destacamento de Policiamento Ostensivo do município.
fonte:O GLOBO
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