Um dia que entrará para a história em Aperibé
Um dia que entrará para a história das cidades do Noroeste Fluminense cortadas pela ferrovia da FCA (Ferrovia Centro-Atlântica S/A). Na tarde desta quarta-feira (23/09/2015, o último trem a passar fez uma breve pausa em frente a Casa de Cultura de Aperibé para se despedir da população aperibeense.
A desativação da ferrovia já vinha sendo muito comentada na região. A autorização da desativação e devolução de trechos ferroviários da FCA foi publicada em julho de 2013 no Diário Oficial da União. O texto na íntegra pode ser conferido aqui >>> www.abifer.org.br
A concessionária alegou ao Ministério dos Transportes que não há volume suficiente de mercadorias a ser transportado nos trechos devolvidos à União. No entanto, o Ministério dos Transporte informou que a linha é lucrativa mesmo com pouco transporte.
Altamente dependente da linha férrea, a região terá a economia afetada por conta da desativação. Para o jornalista Luiz Cláudio, do Jornal da Região, o dinheiro que será "ressarcido" à União pela FCA, pode ser revertido aos municípios caso os prefeitos tenham interesse em municipalizar o ramal, transformando-o em uma ferrovia turística por exempl
Redação Folha Itaocarense / Blog do Adilson Psiu
Esse ainda não se trata do último trem amigo. O último se encontra em Recreio - MG e está recolhendo trilhos que estão a beira do trecho entre Cataguases e Três Rios. Compartilho da tristeza de ver esse trecho de tanta importância, para escoar as cargas do porto do açu, ser desativado
ResponderExcluirA desativação pode não ser definitiva. Enquanto a linha férrea não for retirada do leito, sempre existe a possibilidade de ser reativada.
ResponderExcluirÉ uma página da história que fica para traz. Na verdade, há décadas, a região se viu privada de sua malha ferroviária, para transporte de carga e passageiros. Eu me lembro das muitas viagens que fiz entre Campos e Aperibé; e algumas entre Rio e Campos.
ResponderExcluirQuanto à possibilidade de um trem turístico, estudos que iniciamos nos anos 90, no Governo Ataide Faria Leite, nos esbarramos com o excesso de burocracia e as incertezas econômicas. Aliás, em todos os seminários que participei, concluí que a região é de fraquíssima vocação turística. Embora, ressalto, uma boa melhora nos últimos 15 anos.
Iran de Medeiros Lopes