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Desordem urbana continua a prejudicar vida dos pedestres em Campos

Patrícia Barreto

Foto: Michelle Richa

A desordem no centro da cidade é motivo de reclamação constante por parte da população de Campos. Carros pelas calçadas, uso abusivo do espaço público e filas duplas são queixas corriqueiras de quem tenta trafegar pelas vias. Moradores e frequentadores reivindicam mais fiscalização. Na rua Conselheiro Otaviano, dois carros atrapalhavam o trânsito de pedestres, pois estacionaram em cima do passeio público. Já na Carlos Lacerda, o veículo de uma concessionária de energia elétrica também utilizou a calçada como estacionamento. Os flagrantes foram feitos pela Folha da Manhã, na sexta-feira (7).

De acordo com o contador Osvaldo Mendes, de 34 anos, a infração desses motoristas coloca a vida dos pedestres em risco evidente. “Trabalho no Centro e utilizo bicicleta como meio de locomoção, mas está cada dia mais difícil transitar com essa falta de respeito por parte dos condutores. Varias vezes precisei passar no meio da rua por causa de carros estacionados em cima da calçada”, lamentou.

Para o arquiteto Ronaldo Manghutt, de 54 anos, o problema do desrespeito com o trânsito, não só na área central do município, precede da discussão de questões maiores, que envolvem três fatores primordiais: engenharia, educação e fiscalização. “Necessitamos logicamente de um choque de gestão, onde, a partir de um grande projeto que espelhe um modelo de cidade para Campos, o gerenciamento urbano se faça de forma integrada entre diversos órgãos que cuidam deste espaço público”, ressaltou.

Em nota, o diretor do Departamento de Transito da Guarda Civil Municipal (GCM), walter Novaes, informou que a fiscalização é realizada com frequência nas ruas do Centro. “O patrulhamento ocorre em quatro grupos de GCM. Quando o motorista está presente é multado e retira o carro do local. Quando não, o veiculo é removido”, finalizou a nota.

Até o fechamento desta edição, a concessionária não se pronunciou sobre o flagrante do veículo sobre a calçada.

Fonte: Folha da Manhã