Entrevista exclusiva com o Prefeito de Aperibé, Flávio Diniz Berriel, o Dezoito (segunda parte)

, , Sem Comentários
Confira a segunda parte da entrevista com o prefeito Flávio Diniz Berriel, onde o prefeito falou com o Blog do Adilson Psiu sobre a contribuição de iluminação pública, patrulhamento na cidade, sobre o Carnaval 2016 e outras pontos importantes sobre o que planeja em seu governo para a cidade de Aperibé.

Adilson
“Prefeito, eu já estive com o senhor, na época que o senhor foi presidente da câmara por dois mandatos, e eu gostaria de falar sobre a contribuição de iluminação pública, que eu até organizei um abaixo-assinado na rua, e que eu tive mais de mil pessoas que assinaram, para esse absurdo de contribuição de iluminação pública, e o senhor me prometeu que, assim que entrasse na prefeitura, iria rever isso aí com carinho, para ajudar a população...”

Prefeito
“... uma das primeiras coisas que quando eu entrei aqui, tentei ver isso o mais rápido possível, que é uma coisa que a gente fala que queria dar um jeito, mas o quê que aconteceu, lá atrás teve uma dívida muito grande, que e eu já tinha te falado sobre isso... [Adilson: “Eu tenho conhecimento da dívida.”] a dívida ficou muito grande e nós nem votamos para fazer isso. O prefeito (Flávio Gomes de Souza) que fez essa lei, e por decreto ele conseguiu segurar isso aí sozinho (...) Essa dívida, ou acaba esse final de ano, ou vai se prolongar, porque ficou uma dívida para trás de quase R$ 400.000,00. Mas nós vamos tentar conversar com o nosso amigo Edson (?????), que ficou de vir aqui em fevereiro ou no começo de março, para ver o que que pode ser feito. Já tentei de várias maneiras, porque a dívida ficou a troco dessa iluminação. Eu não concordo, Adilson, duas coisas: são o valores, isso que tem que ser refeito ou revisto. Um paga um valor, outro paga outro valor (...) é descontrolado, entendeu? Se colocar um valor adequado: uma casa, um valor, todas tem que ser um valor; fábrica ou fundição, uma valor acima... Então, tem que fazer uma base, pra ver como vai funcionar isso aí, mesmo que tenha de pagar mais dois ou três anos até que tenha de refazer isso, teria que ver isso aí, como que vai ser (...) Eu acho erradíssimo (...) Pode ter certeza que eu vou brigar por isso daí. Se eu não puder fazer tudo, eu vou tentar ao máximo baixar isso aí [Adilson: “Essa questão aí, são várias reclamações na rua. Muitas pessoas vão até à Ampla, a Ampla diz que é a Prefeitura; já vieram, não no seu governo, eu não sei, mas no anterior, vieram aqui e foram informados que tinha que ir na Ampla. Fica esse jogo de empurra vai lá vem car ”] Deixa eu esclarecer para você o que que é: é uma dívida antiga que era pendurada por uma liminar, e na hora que o Flávio (Ex-prefeito) fez um decreto, porque senão iria ser cortada prefeitura, colégio, um monte de órgãos público, hospital, ele conseguiu fazer isso. Então, é um ato que ele fez do jeito que tinha de ser feito.

Adilson
E o pessoal ainda reclama muito, prefeito, que além de pagar um absurdo na contribuição de iluminação pública, são várias ruas que tem em Aperibé que está sem iluminação pública e paga, e outras que tem, mas não tem a lâmpada...”

Prefeito
“... Estamos estudando essa questão melhor, porque nós temos uma firma que está prestando serviço para a gente, então, nós vamos ver aqui dentro se a gente consegue pedir para eles virem duas ou três vezes por semana, porque duas vezes está ficando pouco demais. [Adilson: “Sobre essa firma, a prefeitura não tem condição de comprar um carro e ter um carro pra fazer esse  tipo de serviço?”] O que acontece é que a gente paga ela um valor, e é tudo por conta deles: mão de obra, carro, funcionário, toda iluminação é tudo por conta deles, a gente não tem dor de cabeça. Se eles viessem duas ou três vezes por semana, funciona.”

Adilson
“A população também pede, Senhor Prefeito, a organização das ruas Serafim Bairral e da Professor Honório Silvestre... moto, mercadoria, carro, em cima de calçada, pessoas de idade e deficientes que não tem onde passar, que às vezes tem de cortar volta dentro da rua e correndo risco de ser atropelada. Porque não usar uns guardas-municipais nestas ruas”

Prefeito
“Hoje a gente está com poucos guardas-municipais. Acho que faltou mais alguns guardas municipais (...) de doze a quinze, aqui na prefeitura, no hospital, vários órgãos. Mas tem de dar um jeito sim. A gente passa na rua e vê isso aí. Um tumulto geral, as pessoas também, muitas não colaboram, outro bota moto na calçada... [Adilson: “Mas ali o que está faltando é colocar placas de sinalização...”] Vamos fazer isso aí, aguardem um pouco. Nós estamos fazendo primeiro a parte bruta, para depois vir pra essas partes mais técnicas. Vamos aguardar que nós vamos fazer.”
Sobre os carros “abandonados” no pátio da prefeitura, o prefeito disse:

Prefeito
“Os pedreiros estão fazendo obras ali perto da câmara, onde era a geração de renda, outro lá onde é a rodoviária, terminando lá, vou pegar eles e tenho vontade de fazer um galpão aqui na prefeitura, pra guardar esses carros que estão estragando no tempo. Tô com Van nova aqui precisando consertar, uma máquina em Pádua para consertar (...) Vou fazer um leilão, vou até pedir pra você divulgar depois, de uma máquina, de um caminhão velho, uns carros que ficaram aí, para esse ser destinado a consertar os carros da prefeitura e fazer um galpão pra guardar os carros”

Adilson
“Devido à segurança, nós temos hoje a polícia com uma ou duas viaturas rodando dentro de Aperibé, que a gente não consegue aumentar o número de viaturas, a população então me pediu para questionar sobre um circuito de câmeras em alguns pontos da cidade...”

Prefeito
“Foi pedido a um deputado, porque tem de ser feito por emenda, e ele disse : ‘vocês vão fazer uma emenda por muito pouco’. Para Aperibé era muito, mas para ele era pouco, porque o valor não é compatível a eles lá. Mas ele poderia ter feito um pedido para Itaocara, Pádua, Cambuci e Aperibé; faz as cidades todas e manda essa aparelhagem pra cá, pro interior. Fazia uma emenda que ajudava todas essas cidades, porque fazer com recursos próprios ainda está um pouco difícil, mas estamos conversando sobre isso aí: patrulhamento, mais policiamento, as pessoas também tem de denunciar, tem que ligar (...) O cara lá (se refere às autoridades) tem poucas denúncias, poucos furtos, não registra a ocorrência. Como que vão aumentar o policiamento se não denúncia (...) Aqui em Aperibé ninguém denuncia nada. Não tem como aumentar o patrulhamento se não há denúncia (...) se o povo não ajudar.”


Prefeito
“Sobre a limpeza da cidade, a gente está tentando ao máximo melhorar. A parte de remédio, já liberei para comprar a primeira remessa. Os remédios controlados já vão chegar. A Saúde é muito difícil, e estamos tentando um convênio com São José do Avaí, para conseguirmos ressonância, mamografia, várias coisas para a gente adequar e ajudar esse povo. Hoje um ressonância está novecentos reais, e para a prefeitura fica muito caro. Estamos, pouco a pouco, conseguindo por as coisas em ordem. A Saúde é muito difícil, mas vai dar certo.”

Adilson
“Em relação à firma que estava em Aperibé e em relação ao número de funcionários públicos, se houve demissões ou não...”

Prefeito
“ ... a firma que prestava serviço para a gente aqui, a gente conseguiu eliminar ele, em termos, a Captar, que prestava serviços para a gente. A gente precisa de uma firma que preste serviços, mas com um valor mais em conta (...) que estava acima do normal. Fomos conversar com eles, e pra gente não tem condição. Trouxemos dentro de 4 meses eles para dentro da prefeitura. Mais que isso não pode ficar, porque vai ultrapassar o valor da lei fiscal, mas para ter tempo de abrir uma nova licitação e conseguir uma firma que esteja dentro padrão, de Aperibé. Com isso vamos fazer uma economia? Não. Vamos deixar de pagar um valor alto e vamos tentar acertar dentro de casa as coisas que ficaram aqui sem pagamento.”

Adilson
“Sobre o carnaval, disseram que o senhor pagou o carnaval adiantado...”

Prefeito
Graças a Deus, fizemos  uma coisa boa, saímos da firma, conseguimos fazer a lei, votar a lei certinha, publicá-la e fazer um pagamento durante uma semana. Todo mundo ficou feliz.  Carnaval, fizemos mais em conta, mas deu muito certo (...) Como que você não faz um carnaval em Aperibé? É crise, é...  [Adilson: “É que a população tem que estar ciente, que quando vem uma verba para o carnaval, tem que ser gasta no carnaval. Não se pode desviar a verba para outra coisa] Isso aí. Então, ficou muito bom. Organizamos depois. Quando acabou, limpamos (..)  A cidade ficou limpa dentro de uma semana. Precisávamos trabalhar, porque o município precisa arrecadar.

Não perca em breve uma entrevista com o presidente da Câmara Municipal,  Jairo da Maria das Dores.


0 comentários:

Postar um comentário