Vasco volta a vencer o Botafogo e é campeão carioca
Foto: Rafael Moraes / Agência O Globo
Num Maracanã vibrante e colorido como nos velhos tempos, embora a
final fosse alvinegra, o Vasco derrubou dois longos tabus: superou o
Botafogo pela primeira vez em uma decisão carioca, ao vencê-lo por 2 1, e
quebrou um período de 11 anos sem o título estadual, uma conquista
merecida, levando-se em conta que o clube conseguiu dar a volta por
cima, após os fracassos recentes, revelando um herói improvável até a
semana passada, Rafael Silva.
O Botafogo entrou com uma formação
curiosa, com Tomas Bastos e Luiz Ricardo, sem que ficasse evidente as
funções de cada um. Mesmo assim, começou em busca do gol, e Martín Silva
evitou um gol de Bill logo aos quatro minutos, deixando a impressão que
o time de General Severiano estava mesmo disposto a se superar para dar
fim à vantagem cruz-maltina. Mas o Vasco equilibrou o jogo, marcando
forte a partir do meio, obrigando o adversário a abusar da chamada
ligação direta, e mais, criando oportunidades. Aos 35, Fernandes, que
havia substituído William Aarão, machucado, agarrou Dagoberto, recebendo
apenas o cartão amarelo, um equívoco do árbitro, pois o atacante partia
livre em direção ao gol. No fim do primeiro tempo, porém, o óbvio:
Guiñazú recuperou bola, e lançou Rafael Silva, que bateu de canhota à
esquerda abrindo o placar.
Num Maracanã vibrante e colorido como nos velhos tempos, embora a
final fosse alvinegra, o Vasco derrubou dois longos tabus: superou o
Botafogo pela primeira vez em uma decisão carioca, ao vencê-lo por 2 1, e
quebrou um período de 11 anos sem o título estadual, uma conquista
merecida, levando-se em conta que o clube conseguiu dar a volta por
cima, após os fracassos recentes, revelando um herói improvável até a
semana passada, Rafael Silva.
O Botafogo entrou com uma formação
curiosa, com Tomas Bastos e Luiz Ricardo, sem que ficasse evidente as
funções de cada um. Mesmo assim, começou em busca do gol, e Martín Silva
evitou um gol de Bill logo aos quatro minutos, deixando a impressão que
o time de General Severiano estava mesmo disposto a se superar para dar
fim à vantagem cruz-maltina. Mas o Vasco equilibrou o jogo, marcando
forte a partir do meio, obrigando o adversário a abusar da chamada
ligação direta, e mais, criando oportunidades. Aos 35, Fernandes, que
havia substituído William Aarão, machucado, agarrou Dagoberto, recebendo
apenas o cartão amarelo, um equívoco do árbitro, pois o atacante partia
livre em direção ao gol. No fim do primeiro tempo, porém, o óbvio:
Guiñazú recuperou bola, e lançou Rafael Silva, que bateu de canhota à
esquerda abrindo o placar.
Aos 37, Fernandes derrubou Serginho e foi
expulso. Daí em diante, já não havia muito o que fazer. O Vasco tomou
conta do jogo, e ao Botafogo, esgotado, restou aguardar o fim. Aos 47,
Gilberto deu o tiro de misericórdia, marcando o segundo gol. Que ninguém
diga que houve algum tipo de influência de fora do campo: isto seria de
uma injustiça sem par.FICHA TÉCNICA
Renda e público: R$ 3.286.580,00 e 58.446 pagantes
Cartões
amarelos: Willian Arão, Gilberto, Marcelo Mattos, Fernandes, Renan
Fonseca, Diego Giaretta e Diego Jardel (BOT); Serginho, Julio dos
Santos, Christianno, Dagoberto e Rodrigo (VAS)
Cartão vermelho: Fernandes (39'/2°T)
Gols: Rafael Silva 44'/1°T (0-1), Diego Jardel 29'/2°T (1-1) e Gilberto 48'/2°T (1-2)
BOTAFOGO:
Renan, Gilberto, Renan Fonseca, Diego Giaretta e Carleto; Marcelo
Mattos e Willian Arão (Fernandes 28'/1°T); Luis Ricardo (Sassá 15'/2°T),
Tomas (Diego Jardel/Intervalo) e Rodrigo Pimpão; Bill. TÉC: René
Simões.
VASCO: Martin Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Christianno;
Serginho e Guiñazú; Julio dos Santos (Lucas Goms 40'/2°T), Rafael Silva
(Marcinho 26'/2°T) e Dagoberto (Bernardo 22'/2°T); Gilberto. TÉC:
Doriva.
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