
Segundo Dom
Roberto, a criação da Ordem é recente, mas remonta às antigas ordens
militares. Seu objetivo é unificar os critãos e garantir a liberdade
religiosa não só dos cristãos que vivem em território mulçumano e
islâmico, mas também de mulçumanos que vivem em território cristão.
— As ordens
militares surgiram no contexto das cruzadas, só que se reverteram, as em
ordens caritativas, que fazem o bem. O objetivo desta aqui é
primeiramente proteger os cristãos que estão sendo expulsos da terra
santa, no oriente médio, particularmente Síria, Iraque e terras nas
quais existem 20 igrejas católicas orientais e outras ortodoxas e os
cristãos tem cada vez mais dificuldade em se manter lá. O principe, que é
consultor da ONU, pretende a eleição do conselho de todos os cristãos
para primeiramente pelitearema sua permanência e em segundo o diálogo
com muçulmanos — explicou o bispo ao acrescentar que existem cerca de
1,3 bilhões de muçulmanos e destes, cerca de 95% são pacíficos. Ainda
segundo o pároco, a Ordem de São Miguel Arcanjo defende a liberdade
religiosa para cristãos que vivem em países mulçumanos e islâmicos e
dtambém para muçulmanos que vivem em países cristãos.
O príncipe Gharios de Ghassan Al-nu ‘ Man VIII, decendente direto da
dinastia dos Ghassanidas que governou durante séculos o território hoje
ocupado pela atual Arábia Saudita, Síria e Jordânia, esteve ontem na
Câmara de de Campos onde ministrou palestra sobre a crise no Oriente
Médio e seus reflexos no ocidente. Esteve também com a prefeita Rosinha
Garotinho, a quem entregou a Comenda Internacional Dinastia Ghassan.
Mais tarde, no auditório do Instituto Federal Fluminense (IFF) onde
palestrou sobre “Oriente Médio a história secreta e soluções possíveis”.
Gharios cumpre agenda em Campos até o dia 8. Nesta quinta, durante
missa às 19h na Catedral do Santíssimo Salvador, ele fará a Investidura
dos Cavaleiros e Damas da Ordem de São Miguel Arcanjo.
Matéria : Jornal Folha da Manhã (Campos/RJ)
Fonte: Ricardo Gomes
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