Vamos contar a história de dona Margarete, hoje com 38 anos, Margarete ainda menor, foi morar com uma dona chamada Iolanda no Rio de Janeiro. Lá, após alguns anos, a menina ainda menor, veio a engravidar de rapaz que conheceu. Após o período de 9 mês de gravidez, Margarete deu à luz a uma menina que recebeu o nome de Ana Carolina.
Ainda na maternidade, Margarete recebeu a triste notícia que não poderia ficar com a menina, notícia dada por Dona Hiolanda, que disse a mãe da menina que a desse para alguém ou fosse embora com ela. Margarete chamou o pai da menina e explicou o que havia acontecido e este respondeu "dê para o primeiro Cachorro que passar!".
Ainda na maternidade, Margarete recebeu a triste notícia que não poderia ficar com a menina, notícia dada por Dona Hiolanda, que disse a mãe da menina que a desse para alguém ou fosse embora com ela. Margarete chamou o pai da menina e explicou o que havia acontecido e este respondeu "dê para o primeiro Cachorro que passar!".
Margarete ficou sem chão e falou para Dona Hiolanda que poderia dar a menina pra alguém. Então Hiolanda deu a criança. Tempo depois, a mãe perguntou pra onde havia levado a menina.
Hiolanda respondeu que a criança foi levada para os Estados Unidos. A mãe ficou triste, mas ao completar 20 anos, a mulher mandou Margarete ir embora de sua casa. 13 anos se passaram.
Um dia Margarete descobriu que sua filha estava morando com uma família em Niterói. Margarete foi ao encontro da filha e descobriu que Hiolanda tinha mentido pra ela sobre a filhas estar nos Estados Unidos.
Margarete veio morar em Cordeiro, onde algum tempo depois conheceu um homem chamado Mazinho, com quem casou-se e morou 19 anos, tendo dois filhos, Gustavo e Matheus.
O pai dos meninos, tempo depois morreu de um enfarto fulminante. Margarete não teve condições de sustentar as crianças, então pediu para a família do pai ficar com Gustavo e Matheus e veio embora morar em uma Fazenda, no bairro Fagundes, em Aperibé.
Ali ficou por uns dias até que foi acolhida pela família do senhor Roberto Barcelos dos Santos " o dunga de Funil", e sua esposa Regina. Margarete conheceu um rapaz que a levou para morar com ele em uma Fazenda na zona rural no goiabal, lá permanecendo até o dia de hoje.
Agora vamos contar a história da menina recém-nascida, hoje uma mulher de 27 anos.
Ana Carolina Ferreira Pintas foi adotada por uma senhora que se chama Ilza, moradora da cidade de Niterói. Ana morou com essa mulher até os 15 anos, mas ainda com 4 anos, algo chamou sua atenção e começou a perguntar sua mãe Ilza, se ela era mesmo a mãe dela. Dona Ilza respondeu que sim, mais a menina continuou insistindo na questão se era filha ou não.
Quando um dia dona Ilza chamou Ana e contou que ela era mesmo adotada. Ana perguntou quem era sua mãe, Ilza respondeu que não a conhecia. Ana tem uma tia que é sua madrinha e começou a perguntar se ela conhecia sua verdadeira mãe, foi quando sua madrinha falou que ia leva-la um dia para conhecer a verdadeira mãe.
O tempo passou e a menina não esqueceu da promessa feita por sua tia-madrinha e tornou a falar, quero conhecer minha verdadeira mãe, isso já com 13 anos. Aí foi que a madrinha falou que a levaria para conhecer sua verdadeira mãe. Foi quando ela veio na casa de sua avó, já falecida, que morava no Morro do Cabrito, em Itaocara.
Chegando à casa de sua avó, ficou sabendo que sua mãe morava em uma Fazenda, próximo ao bairro Fagundes, em Aperibé, onde Ana teve o primeiro contato com sua mãe de nome Margarete. Foi que Margarete contou pra Ana o porquê de não ter ficado com ela, quando nasceu. Ana foi embora de volta para a casa de sua mãe adotiva e recorreram dois anos.
Ana sempre batendo na mesma tecla sobre sua doação e porque que dona Hiolanda, falou pra Margarete, que a filha dela tinha sido levada para os Estados Unidos, sendo que. Ana estava bem perto.
Ana ficou muito furiosa e arrumou uma baita confusão e ficou mal com dona Ilza e sua família, isso já com 15 anos. Aí a menina saiu de casa e foi morar com um rapaz e com ele ficou quase 2 anos e tem uma menina de 10 anos, de nome Maria Eduarda, logo depois separou dele e tempo depois conheceu outro jovem, com quem casou e tem uma casal de filhos, Lorelay, de 6 anos e Lawrency, de 3 anos.
Ana Carolina, perdeu o contato com Margarete e nunca mais falou com sua mãe. Aí foi que teve a ideia de postar uma foto com sua mãe em uma página de rede social de Niterói pedindo ajuda para encontrar Margarete, rapidamente surtiu efeitos nas redes sociais e veio parar em Aperibé.
Leitor de nosso blog, Lindomar, funcionário público da prefeitura de Aperibé, recebeu a foto via Whatsapp, entrou em contato com o Blog do Adilson Psiu e rapidamente através de uma funcionária da Secretaria de Assistência Social de Aperibé, ligou e falou que conhecia a mulher da foto que é Margarete e mora em Funil, quinto distrito de Cambuci.
A equipe do Blog foi até a residência citada e lá descobriu que Margarete morava mesmo na casa e que tinha ido morar em uma Fazenda na roça. Conseguimos falar com ela e logo depois o contato com Ana Carolina, que mora em Niterói.
Hoje realizamos o encontro de mãe e filha, juntos com Lindomar e a Secretaria de Assistência Social de Aperibé. Ana já nos braços de Margarete, agradeceu a todos que realizaram o tão sonhado encontro, dizendo.
"Obrigado à secretária de Assistência Social de Aperibé, Vanessa Garcia e sua equipe, blog do Psiu, Lindomar e o Depósito de cereais do amigo Pedro, em Funil".
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