O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), realiza, nesta terça-feira (25/07), a fase 2 da operação Burnout, para desbaratar uma organização criminosa que atua na área de Saúde de Itaocara.

Dentre outras ilicitudes em apuração, o grupo instalou uma clínica de fisioterapia na cidade, conveniada à Prefeitura, e utilizava-se de números falsos para aumentar as estatísticas de atendimentos, recebendo recursos públicos irregulares devido à prática. A operação cumpre seis mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão, nos municípios de Itaocara, Santo Antônio de Pádua, Belford Roxo, São João de Meriti e Nova Iguaçu. Além das prisões, o MPRJ obteve o afastamento do cargo da secretária de Saúde de Itaocara, Sanya Duarte Linhares Coelho.

As investigações conduzidas pelo GAECO/MPRJ demonstraram que os nove denunciados atuaram para lesar os cofres públicos, inflando artificialmente o número de atendimentos que eram realizados na clínica de fisioterapia para receber mais recursos do município. Durante a gestão do então secretário municipal de Saúde, o denunciado Genaldo Dantas Neto, entre os anos de 2022 e 2023, foi feita a contratação da Clínica de Fisioterapia Saúde Ativa, cujos sócios de fato eram os também denunciados Renan Alves Ferreira, Kauly Luz Neves, Tiago Rodrigues Monteiro e Vander Louzada de Araújo.

Após a realização da primeira fase da operação, em abril de 2023, que cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, verificou-se que houve evidente conluio entre alguns denunciados com o objetivo de introduzir o serviço de Fisioterapia no município.m, valendo-se o grupo do apoio de pessoas que trabalhavam na área de regulação municipal, bem como da atuação concreta do então vereador e, posteriormente, presidente da Câmara Municipal, Jaderson Aleixo Couto Silva, também denunciado.

Em um segundo momento, já com a Clínica de Fisioterapia Saúde Ativa em funcionamento, foram angariados para o grupo outros servidores públicos com o objetivo de garantir os pagamentos de valores claramente incompatíveis com os serviços prestados. Com isso, a movimentação da Clínica era criada de forma artificial, cabendo aos próprios proprietários buscarem pessoas na rua, igrejas e outros eventos sociais para que fossem realizar tratamento no local, tudo com o objetivo de justificar a demanda e os altos valores cobrados da municipalidade.

Para garantir os desvios de recursos, o grupo inicial, formado pelos sócios da Clínica, além de Jaderson e Genaldo, cooptou os servidores públicos Hebert da Silva Py, então assessor jurídico do prefeito, Sanya, à época coordenadora de Regulação da Secretaria de Saúde e que, com a saída de Genaldo, determinada judicialmente, passou a ocupar o cargo de secretária, e Carlos Eduardo dos Reis e Souza, servidor contratado da Secretaria de Saúde na área contábil.  

O grupo se associou com o objetivo claro de facilitar o pagamento de valores, independentemente dos serviços efetivamente prestados, forçando os limites orçamentários do município. A Clínica prestaria serviços de forma complementar aos já realizados diretamente pela Prefeitura, mas acabou utilizando a estrutura da qual tinha acesso para direcionar pacientes que, regularmente, estariam sendo atendidos, sem custos adicionais, pelas estruturas já existentes da secretaria.

Com base nas investigações conduzidas pelo GAECO, o Juízo determinou a prisão preventiva dos denunciados Jaderson Aleixo, Carlos Eduardo, Hebert, Kauly, Tiago e Renan, além do afastamento de Sanya e do sequestro de bens de todos os nove denunciados, incluindo Vander Louzada de Araújo, sócio oculto da Clínica.

Fonte: MPRJ

Colaboradores 












Alguns moradores da cidade de Aperibé, não estão satisfeitos com algumas situações que vem ocorrendo dentro e fora do cemitério da cidade. 
A redação do nosso Blog foi procurada por alguns moradores que tem seus entes queridos sepultados neste local, segundo os mesmos, há algumas irregularidades dentro e fora do cemitério. Relato de uma cidadã que segundo ela paga seus impostos em dia "Foi retirado uma torneira que havia no local para lavarem as mãos assim que saíssem do cemitério, outros pontos críticos que estão acontecendos dentro, são os pontos comerciais que estão  localizados bem enfrente ao cemitério, algo  que aparentemente nunca foi visto enfrente outros cemitérios, em Aperibé como tudo pode, não poderia ser diferente, onde os mesmos estão escoando as águas de chuva dos seus telhados encima do muro e alguns túmulos, assim trazendo  danos nos mesmos. Outro ponto importante que não deveria ser obstruído é bem enfrente á capela mortuária, onde há vagas de carros e motos irregulares obstruíndo vagas de carros funerários que por sua vez deveria ser carga e desga preferencialmente para funerárias, disse ela". A relatos também de cidadãos que já presenciaram o carro de uma funerária tendo que parar o veículo no meio da rua para deixar o ente querido na capela para iniciar o velório em seguida sua saída para o cortejo fúnebre e sepultamento, ainda de acordo com informações de populares, um vereador do município já protocolou documentos solicitando mudanças no local, porém até o momento de publicação desta matéria nada ainda foi feito para população, outro ponto  inaceitável, são os latões  de recolhimentos de lixo bem enfrente ao cemitério. 
Em observação aos latões de lixo que ficam na calçada do cemitério pude notar que por trás dessas latas está afixada uma placa de reinauguração com nome do governador, deputados, entre outras autoridades estaduais bem como do próprio município de Aperibé, esses latões de lixo ali encobrindo essa placa é de uma falta de respeito que deixa muita gente indignado. Cadê o código de postura é a Lei orgânica do município. Sabemos que existem, mas só não funciona. Portanto pedimos ao Mistério Público por gentileza que faça uma leve vistoria nos locais ditados na matéria.

Já em relação a reclamação da torneira, a mesma foi retirada do local de origem por um pedido do prefeito, pois houveram denúncias de moradores alegando que algumas pessoas estavam usando água desta torneira de forma indevida para beneficiamento próprio. Alegando o prefeito que todos os consumos de águas da empresa Águas do Rio São pagos pelo Legislativo. 
Solicitamos ao Sr. Prefeito do município de Aperibé para que encontre um meio ou maneira legal de retornar com a mesma ou um lavatório para o local, assim  podendo que os munícipes e visitantes possam lavar as mãos ao sair do mesmo.
Aproveitamos desta para solicitar também a você Sr. Prefeito um horário fixo para abertura e fechamento dos portões do cemitério, também acreditamos que assim como está sendo feitos os reparos na entrada principal, pedimos que façam também reparos na entrada do morro e contrução de muro. Nós também flagramos um cidadão fazendo xixi dentro cemitério como se aquele local fosse banheiro público, algo que já deveria ter em Aperibé. Fica aqui um alerta para secretária de segurança pública tomar as devidas providências em relação a sinalização de trânsito da cidade; cadê a Guarda municipal ou patrimonial. 
Nosso Blog deixa espaço para informações e futuros avisos deste assunto ao Poder Municipal Legislativo e Executivo. 

  
Colaboradores 








 De acordo com a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, às 12h17 desta quinta-feira, 06 de julho, o Destacamento de Santo Antônio de Pádua foi acionado para atender uma ocorrência de acidente de trânsito na RJ-116, no município de Santo Antônio de Pádua.

Ainda segundo a assessoria de imprensa, os militares ao chegarem próximo ao local conhecido como ¨Curva do Jacaré¨ encontrou um veículo que havia caído em uma ribanceira.

O motorista estava usando o cinto de segurança, estava lúcido e foi socorrido com ferimentos leves para o Hospital Hélio Montezano, onde recebeu atendimento médico.
Colaboradores 









O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Santo Antônio de Pádua, ajuizou ação contra o prefeito de Itaocara, Geyves Maia Vieira, e outras quatro pessoas por atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito. As investigações apuraram que a Prefeitura de Itaocara direcionou uma licitação em favor da empresa Arena Eventos de Itaperuna (de Alexandre de Oliveira Pinto e Kamila Drumond Pinto), que pagou meros R$ 3 mil pelo direito de explorar comercialmente todos os espaços da Expo Itaocara 2022.

O valor chama atenção por tratar-se de um evento grandioso na cidade, custeado com vultosos recursos públicos – para se ter uma ideia, apenas os shows principais custaram cerca de R$ 780 mil aos cofres públicos. Diante dessa informação, o Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça (GAP/MPRJ) foi em missão ao evento e conseguiu apurar que a ARENA alugou os espaços a preços altíssimos para dezenas de barraqueiros, chegando a R$ 25 mil uma única locação. Além disso, obrigou os locatários a adquirirem os produtos de um determinado fornecedor.

“E, o mais grave, os barraqueiros tiveram que efetuar o pagamento pelas locações e pelos produtos adquiridos em exclusividade em espécie, o que abriu caminho para práticas de lavagem de dinheiro e pagamento de vantagens indevidas, em decorrência da inerente dificuldade de rastreabilidade e fiscalização do dinheiro em espécie”, ressalta trecho da ação.

O MPRJ apurou que, antes mesmo da licitação ocorrer, Alexandre e Fabiano da Silva Faria já negociavam os espaços. A investigação também aponta que o secretário Municipal de Cultura e Turismo de Itaocara, José Eduardo de Araujo, e o prefeito Geyves também já tratavam pessoalmente com Fabiano sobre a exploração comercial do evento. Para obter mais evidências das irregularidades, o MPRJ realizou, em 29 de setembro do ano passado, operação para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos réus, ocasião em que foram apreendidos R$ 200 mil debaixo da cama de Alexandre e Kamila, entre outros objetos.

Diante dos fatos, o MPRJ requer a condenação dos réus por atos de improbidade administrativa, inclusive com a perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.

Fonte: Por MPRJ

Colaboradores